Olá pessoal!
Tive uma trágica inspiração para escrever a reflexão de hoje… Estava contente, entrando no meu Facebook pra avançar naquele joguinho que estava entre os meus favoritos. Quando a página carregou, um aviso mais ou menos assim apareceu: lamentamos informar que este jogo será descontinuado a partir de tal data e ao clicar em OK você atesta estar ciente de que não teremos mais compromisso em manter o game online. Na hora eu pensei “tá de brincation with me né?” e depois caiu a ficha. Todas as horas que passei jogando, quebrando a cabeça pra resolver os puzzles, tudo foi em vão… Não consegui nem conseguirei ver o final do jogo – que eu nem sei se eles chegaram a produzir. Havia toda uma história, não era apenas um daqueles viciantes joguinhos que você vai passando as fases com o objetivo de fazer combinações, por exemplo – eu também adoro!
Eu achei muita sacanagem e falta de respeito com quem estava jogando e resolvi abrir esta reflexão aqui no blog. Na verdade eu sempre pensava sobre isso desde que a era digital invadiu boa parte das coisas que fazemos hoje. Até me achava quadrada por muitas vezes preferir a versão material. Só que, pensem comigo, qual a segurança que vocês têm ao jogar um game completamente online e vulnerável, que pode ser eliminado a qualquer momento? Ou, qual a sensação de comprar livros digitais / ebooks, daquele tipo que você não chega a fazer o download (ele está apenas na nuvem), e quando você for ler ele simplesmente ter desaparecido?
Tá legal, vamos ser sinceros, tem muita coisa positiva em conteúdos apenas digitais. Eles não ocupam espaço, são mais fáceis de serem localizados (até mesmo de localizar uma frase específica no livro, por exemplo), permitem atualizações sem que você tenha que comprar a nova edição, estão ao alcance da mão não importando o local que está, são à prova de esquecimento – isso é uma mão na roda pra quem sempre esquece de pegar as coisas antes de sair de casa – e simplesmente são uma das evoluções tecnológicas mais úteis criadas até hoje.
Agora, vamos pensar no bom e velho artigo material. Você vai até uma loja ou compra online e chega aquele embrulhinho bem palpável, que você abre que nem criança. Depois de desembrulhar, você tem algumas reações muito pessoais: abre o livro e sente aquele cheirinho de página nova; abre o game e fica deslumbrado com aquele CDzinho brilhando; corre pra prateleira de coleções e deixa exposto pra ver mais tarde; ou corre devorar o game ou o livro no mesmo instante.
Todo esse processo de ansiedade, de espera, de certa angústia é até saudável! E o melhor, a segurança de ter aquele favorito ao alcance palpável, tendo a certeza de que nada vai acontecer com ele – a não ser que empreste pra pessoa errada, que seu irmão mais novo ou mais velho destrua acidentalmente ou que um acidente natural desmorone sua casa… – é a melhor sensação de todas!
Eu fico dividida às vezes sobre este assunto. Talvez por eu ser da geração que tudo era material: aquelas fitas de videogame, os jogos de tabuleiro, os brinquedos do tipo Genius que tinha que apertar o botão da cor com a própria mão e não com o mouse… Ou ainda por ser desconfiada, como boa capricorniana que sou. Enfim, eu simplesmente AMO de paixão tecnologia e não vejo minha vida sem ela. ♥ Não existe a menor possibilidade de eu ser aquela pessoa avessa às novidades que envolvem descobertas tecnológicas. Mas quando se trata de ter algo palpável ou algo apenas imaterial , eu simplesmente não consigo me decidir quanto às vantagens, mesmo sempre preferindo aquela versão limitada que vem cartela de adesivo, poster e conteúdo digital junto com o CD do que a que é vendida apenas virtualmente, mesmo quando dá pra fazer download dela e se sentir um pouco mais seguro quanto a não ser surpreendido com a descontinuação dela.
Até hoje adoro jogar Constructor! Sim, aquele game pra PC que você tinha que construir sua cidade e destruir qualquer empresário rival! Aquele jogo com os inquilinos mais engraçados e pirados de todos os tempos, mesmo universo em que seu capataz podia se apropriar de coisas alheias ao colocar tábuas nas cercas – pensando bem, esse game valeria um ótimo post! – Imaginem se ele fosse da era apenas digital… Ele é tão antigo que provavelmente não funcionaria mais, seria retirado das nossas vidas sem que a gente fosse consultado! Mesmo que pudesse fazer o download dele, se o jogo necessitasse da internet pra funcionar provavelmente já não teria mais como acessá-lo – medo que aconteça isso com o Sim City 2013… Bate na madeira!
Acho que o ideal pra mim seria a combinação dos dois! Que nem aqueles filmes que vêm com DVD, Blu-ray e versão digital – além de brindes promocionais, claro! – Já imaginaram um game com mídia física, virtual e ainda por cima que vem com conteúdo promocional limitado? Sonho de consumo, não? Ter o melhor dos dois mundos num só!
Mas me contem vocês!! Digam o que preferem ou se também não conseguem se decidir! As vantagens do universo online superam as possíveis perdas que possam ocorrer? Vocês são da geração que já havia digital e material ao mesmo tempo? São que nem eu, que prefere a combinação dos dois?! Comentem aqui pra mim!
Até a próxima! *Hoot-hoot*
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