Oie pessoal! Recentemente assistimos à Chaplin, O Musical no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, e vim aqui compartilhar o que achei do espetáculo, sem spoilers, mas cheio de reflexões – como de costume!
Eu achei sensacional essa produção! Além de todos os aspectos técnicos brilhantes, como a cenografia, os artistas são de altíssima qualidade e eu fiquei impressionada com a facilidade que o elenco teve para emocionar o público. A história do aclamadíssimo Charlie Chaplin já é inspiradora, mas nas vozes e nas coreografias de cada um dos artistas envolvidos ela se eleva absurdamente.
Chaplin é uma das figuras mais importantes quando pensamos em cinema e produção cinematográfica. Ele é o britânico que foi para a América mudar o jeito como pensamos e vemos a 7ª arte até os dias de hoje! Apesar disso, a vida de Charlie não foi um mar de rosas e esse musical consegue mostrar e nos transmitir o gosto de cada sensação que a história conta. É impressionante o modo como isso acontece! Quando você menos espera sente aquele aperto, tenta segurar as lágrimas de tristeza… Ou de tanto rir!
‘Chaplin, O Musical’ estreou originalmente no New York Musical Theatre Festival (2006) e passou pelo La Jolla Playhouse (2010) antes de chegar à Broadway, em 2012. A versão brasileira,por Miguel Falabella, inclui canções originais adaptadas e também cinco músicas inéditas, compostas especialmente para a montagem do Brasil.
Mas, não se engane caso pense que Chaplin, O Musical é um espetáculo de comédia. Mesmo sendo sobre um dos maiores comediantes de todos os tempos, o musical não é tão engraçado quanto é reflexivo. O que pra mim é um bônus! A verdade é que o espetáculo é baseado em fatos reais da vida de Sir Charles Spencer Chaplin e a vida dele teve muitos altos e baixos, muitos mesmo! Por isso a história tem um lado voltado mais para o drama – mas com algumas piadas e cenas muito engraçadas!
Uma das inúmeras abordagens do espetáculo que eu gostei foi a relação entre cinema e teatro. O musical conseguiu mostrar como as diferenças das duas áreas influenciaram numa combinação perfeita onde Chaplin construiu sua inovação: o personagem Carlitos, também conhecido como O Vagabundo! Impressionante como um espetáculo dentro de um teatro conseguiu fazer os espectadores mergulharem na história do cinema, como se estivessem vendo uma grande tela apresentando o verdadeiro Chaplin em atuação. É uma mistura fantástica! Como se juntasse o melhor dos dois mundos!
Confesso que passei por diversas sensações ao longo da trama. E, quando o espetáculo acabou, senti algo estranho. Como se misturasse alegria, ansiedade, tristeza… Vazio. Veja bem, não digo aqui que o espetáculo é ruim, muito pelo contrário. O musical conseguiu me fazer sentir completamente envolvida com a história a ponto de ter vergonha das atitudes que os seres humanos tomam. Como a inveja, muito bem representada pela personagem Hedda Hooper (interpretada por Paula Capovilla, que tem uma voz maravilhosa, diga-se de passagem!) – inveja tão grotesca como a que Salieri sentia por Mozart. Ao terminar de ver a vida de um dos artistas que merecem a admiração geral de todas as nações eu percebi como os seres humanos podem ser mesquinhos e inescrupulosos, a ponto de fazer um gênio ter medo de ser vaiado ao subir num palco… E isso me deixou desconfortável. Essa é mais uma das muitas razões que me fizeram amar Chaplin, O Musical! Afinal, amo quando alguma coisa me faz refletir!
Charlie Chaplin era um multi talentoso artista que interpretava, produzia e dirigia seus próprios filmes. Devido a sua contribuição ao cinema, ele foi premiado com o Oscar Honorário de melhor trilha sonora pelo filme Luzes da Ribalta (1952) em 1972.
Um ponto que gostaria de destacar aqui é a quantidade de referências aos grandes sucessos de Chaplin, como O Grande Ditador, Tempos Modernos, O Garoto e Luzes da Cidade, mostrando inclusive o processo criativo deles! É fascinante! Sem contar as grandes frases de efeito de Charlie Chaplin que são ditas ou lembradas ao longo do musical, como “Eu sou um cidadão do mundo”, “Mais do que máquinas, necessitamos de humanidade”, “Um dia sem sorrir é um dia desperdiçado”, “A persistência é o caminho do êxito”, “O amor perfeito é a mais bela das frustrações, pois está acima do que se pode exprimir”e a bela frase “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.
É muito difícil destacar a atuação de um ou outro, pois todos os artistas foram igualmente formidáveis. Mas os atores Jarbas Homem de Mello, Marcello Antony e Naíma fizeram parte de uma das reflexões que mais me instigou. A relação da família era um tanto quanto complicada e Charlie (interpretado por Jarbas Homem de Mello) tinha um jeito peculiar de lidar com o que era preocupante ou frustrante: ele ignorava e se focava ainda mais no trabalho. Não por falta de amor, mas por sofrer ao ver / passar por determinada situação. Em vários momentos da trama é possível verificar esse comportamento, muitas vezes condenado pelo irmão Sidney Chaplin (interpretado por Marcelo Antony), principalmente quando se diz respeito à mãe deles, Hannah Chaplin (interpretada por Naíma).
Devido a essa personalidade, muitas pessoas criticavam Charlie e o acusavam de ser egoísta e insensível. Mas, o musical me fez refletir sobre esse comportamento e chegar a uma conclusão muito interessante: muitas vezes fugimos de um problema com medo de enfrentá-lo e por sofrermos demais a ponto de quase enlouquecermos com aquela situação. Mas, no futuro corremos o risco de nos arrependermos ou sentirmos que não fizemos o bastante para nos ajudar ou ajudar alguém importante em nossa vida e passamos a tentar corrigir nossa ausência por meio de manifestações diretas ou indiretas, como querer dar “voz às Hannahs espalhadas pelo mundo”. Ou seja, até o casco mais duro pode esconder o fruto mais sensível de todos.
Eu simplesmente amei essa junção de comédia dramática / sátira crítica que o musical faz, característica também presente em boa parte das obras de Charles Chaplin! A produção acertou em cheio e eu, com toda certeza, indico esse espetáculo emocionante, genial e fascinante para todos que gostam de apreciar um ótimo musical.
E vocês? Já viram Chaplin, O Musical? O que acharam? Contem pra mim nos comentários! O espetáculo está em cartaz no Teatro Procópio Ferreira até 25 de outubro. Acompanhe a fan page oficial do musical para ficar por dentro das próximas novidades!
Até a próxima! *Hoot-hoot*
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Comentários:
Adorei o musical! Amo o trabalho do Charlie Chaplin!