Oiê pessoal! Assistimos Alice Através do Espelho(Alice Through The Looking Glass) e vim aqui compartilhar com vocês o que achei do filme! Se você ainda não assistiu, pode ler a resenha sem medo! Não vou estragar a surpresa! Aqui não tem spoilers.
Gosta de Alice? Que tal aprender como fazer o Porta Celular que criamos inspirado no Gato de Cheshire, também conhecido por Gato Que Ri ou Gato Risonho? Voa conferir o tutorial!
Alice Através do Espelho | Ficha Técnica
Sinopse: Alice (Mia Wasikowska) retorna ao País das Maravilhas por meio de um espelho mágico e descobre que o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) está correndo risco de morte após fazer uma descoberta sobre seu passado. Para salvá-lo, Alice deve conversar com o Tempo (Sacha Baron Cohen) para voltar às vésperas de um evento traumático e mudar o destino do Chapeleiro. Nesta aventura, Alice também descobre o que separou as irmãs Rainha Branca (Anne Hathaway) e Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter).
Dirigido por:James Bobin
Gênero:Aventura, Família, Fantasia (113 min – 2D e 3D)
Classificação Indicativa:Livre
Lançamento: 26 de maio de 2016| 27 de maio de 2016
Walt Disney Pictures
Resenha | Opinião
Eu me identifiquei bastante com o filme Alice Através do Espelho graças às várias frases de efeito e ao contexto de reflexão que esse filme e o clássico Alice no País das Maravilhas se encontram. Já é de praxe eu escrever resenhas que vão além dos aspectos técnicos cinematográficos que envolvem um longa-metragem – que por sinal são fantásticos nesse filme! – Gosto de analisar o que há nas entrelinhas, de refletir sobre a mensagem e as coisas não tão óbvias assim, sem dar spoilers que possam estragar as sensações surpreendentes que os filmes causam nas pessoas.
Alice é uma personagem que pode ser considerada alternativa, até mesmo excêntrica, principalmente se considerarmos a época em que se passa a história. Modelitos divergentes, pensamentos diferentes… Por meio das características da personagem existe uma série de reflexões que podemos nos ater: o respeito às diferenças, a igualdade de gêneros, acreditar em seis coisas impossíveis antes do café da manhã e tantas outras.
Poderia gastar linhas sem fim para falar de cada reflexão que esse filme me inspirou a pensar, como a frase da mãe da Alice a respeito do “papel da mulher” e do fato das mulheres terem que se conformar e aceitar o que lhes impõem. De uma maneira sutil e sublime Alice Através do Espelho mostra que o verdadeiro papel da mulher é o que ela almeja, deseja e luta pra conseguir, e que não se deve aceitar as imposições dos padrões da sociedade – que já refletimos de diversas maneiras em outras resenhas como Zootopia, X-Men Apocalipse, Angry Birds, Convergente, etc.
Mas dessa vez gostaria de concentrar essa reflexão a respeito do tempo. O tempo é visto de muitas maneiras no senso comum, aquele que “cura tudo”, que tira de nós o que mais amamos, o inexorável, o egoísta… Acredito que normalmente o ser humano pensa no tempo quando já está sem ele… Quando se lamenta de algo que aconteceu ou que não aconteceu.
“Um dia todos acabam partindo com o que têm” foi uma das frases de efeito que me fizeram refletir sobre a importância que o ser humano costuma dar a coisas materiais ao invés de dar valor aos sentimentos, sensações e momentos imensuráveis. Muitos têm medo que o tempo roube o que mais amam: beleza, juventude, dinheiro, pessoas… E esse pensamento sobre tempo e medo de perder quem se ama me fez lembrar de uma reflexão que fiz na resenha O Bom Dinossauro.
Mas, voltando ao tempo, Alice Através do Espelho possui outra frase de efeito que me deixou ainda mais empolgada: “você não pode mudar o passado, mas pode aprender com ele”. Essa frase também está presente no filme O Rei Leão e com certeza permite mais uma série de reflexões!
Existe um certo senso comum de se reclamar do passado, de se arrepender de não poder “voltar no tempo” para corrigir alguma coisa que está incomodando no presente. Muitas vezes dedicamos tanto tempo pensando nisso que acabamos esquecendo de viver o hoje, de aproveitar o que o tempo está nos dando e caímos novamente no ciclo repetitivo de reclamar dele: o tempo.
“Ah! Se eu tivesse uma máquina do tempo…”, com certeza você já ouviu alguém falar isso. Mas quem garante que voltar no tempo e fazer algo diferente traria um resultado melhor hoje? Mesmo que você tenha plena convicção de que “seria melhor”, realmente não há garantia nenhuma disso, nem mesmo garantia de que estaria vivo hoje caso algo mudasse em seu passado.
No final das contas gostar ou odiar o tempo é uma questão de perspectiva. Do mesmo modo que o tempo tira, ele também nos dá. Basta você focar no que você quer: ser otimista ou ser pessimista. A única certeza que temos é que o tempo é a única coisa que não podemos recuperar. Por isso, ao invés de se entristecer com o passado e focar suas energias em desejar um futuro que acha impossível, lembre-se da frase de Alice: “o único jeito de conseguir o impossível é acreditando que é possível” e corra atrás dos seus sonhos. Afinal de contas o presente é o futuro que você plantou no passado. – Se você gosta de filmes inspiradores como Alice Através do Espelho, sugiro que leia a resenha de Tomorrowland!
Aproveite cada segundo da sua vida, espalhe amor, ria mais, julgue menos, valorize o trabalho em equipe, reconheça que cada mero segundo é importante. E, assim como sugere o filme até o final da trama, dê valor para cada ação feita por você porque um pequeno “não” mentiroso pode mudar uma vida inteira.
Ah! E da próxima vez que pensar que “tempo é dinheiro”, lembre-se que o seu coração é como um grande relógio que conta o seu tempo e, por isso, veja se vale a pena resumir sua vida na palavra dinheiro.
Eu super recomendo Alice Através do Espelho! É sensacional o modo como o filme prende nossa atenção e nos transporta a um mundo de reflexão repleto de perspectivas únicas e originais. Um filme que tem Tim Burton como produtor só poderia nos render inúmeras reflexões! Basta você se permitir!
Vocês já assistiram Alice Através do Espelho? Gostaram? Eu gostei de conhecer mais sobre a família do Chapeleiro Maluco e a história da Rainha Vermelha / Rainha de Copas e de sua irmã Rainha Branca. Além disso, gostei de ouvir a voz de Alan Rickman, o eterno Professor Snape de Harry Potter, dando vida a Absolem / Lagarta Azul. Como sempre, tenho mais reflexões pra compartilhar com vocês sobre o filme… Que tal refletirmos juntos nos comentários? Ah! E se você gosta de ver sites diferentes, voa pro site oficial do filme pra conferir o efeito bacana que fizeram!
Até a próxima! *Hoot-hoot*
Atualizado em 28 de maio de 2019 por Luciene Sans
4 Comentários
Rosana
5 de junho de 2016 at 14:40Adorei o filme, gostaria de rever a última parte, adorei a reflexão…
Luciene Sans (Corujinha Lulu)
7 de junho de 2016 at 07:14Oiii Rosana!!! Fiquei super feliz com o seu comentário!!! Que bom que gostou da reflexão!! Muito, muito obrigada!! A última parte do filme é muito legal mesmo, além de se relacionar diretamente com a reflexão sobre o “papel da mulher” na sociedade… Achei encantador esse filme!
Muito obrigada por participar aqui no blog!! Super beijo pra você!
leticia
9 de abril de 2017 at 00:51nao tem nada a ver com o texto nao gostei nada falou nada com nada e ainda falta muita coisa se fosse pra falar do filme fazia um resumo completo mais nao escrevel nada so a primeira parte estava interessada nun resumo mais nao achei nada odiei
Luciene Sans (Corujinha Lulu)
12 de abril de 2017 at 06:38Olá Leticia. Acho que você não entendeu o primeiro parágrafo do meu texto que diz “vim aqui compartilhar com vocês o que achei do filme! – sem spoilers”. Eu não disse que faria um Resumo Informativo, que tem como definição “abordar as finalidades, metodologia, resultados e conclusões de maneira que não seja necessário consultar o texto / documento original”, segundo o próprio site do Ministério da Educação (MEC).
Pelo contrário, eu informo ao leitor e à leitora que está prestes a ler um texto sem spoilers, ou seja, que não entregará nenhum detalhe do filme, justamente para não estragar a experiência pessoal de cada um. Por respeito a quem quer ter a brilhante experiência de assistir ao filme.
Por ética, informo que meu texto se trata de uma resenha sem spoilers… Ou seja, por definição também do MEC, “resenha é produzida para mostrar a opinião crítica do autor sobre os livros e/ou documentos. Além disso, ajuda a guiar o leitor sobre determinado assunto, assim como, o arquivamento para posterior consulta”. E é exatamente isso que meu texto entrega a quem está lendo: reflexões minhas sobre determinados assuntos abordados pelo filme.
Acredito que você não tenha assistido ao longa metragem e por isso achou, segundo suas próprias palavras, que o texto “falou nada com nada”… Se tivesse assistido à história, com certeza perceberia as metáforas e as linhas de reflexão que eu justamente avisei, previamente, que estariam presentes neste texto.
Portanto, lamento que você não tenha encontrado o “resumo” que esperava. Apenas informo que sua “crítica” ao texto não condiz à realidade. Não prometi um resumo informativo, prometi uma análise da minha percepção, sugerindo reflexões sobre temas abordados pelo filme, sem entregar spoilers / detalhes em respeito a quem estivesse lendo meu artigo. Por isso não faz sentido sua reclamação sobre o texto… Afinal de contas é a mesma coisa que você tivesse comprado um livro e estivesse reclamando que ele não funciona no seu DVD Player…